Sexta-feira, 16 ago 2019 - 15h07
Por Maria Clara Machado
O monitoramento de queimadas realizado através de satélites pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostrou que o número de focos cresceu surpreendentemente nesta primeira quinzena de agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Imagem ilustrativa de uma queimada numa área rural no estado de Rondônia. Crédito: Governo do estado de Rondônia. Levando em conta os dados do satélite AQUA, divulgados abertamente no site do INPE, o Brasil registrou O Pará aparece em primeiro lugar com 5.380 focos de calor, seguido pelo Amazonas com 4.617, Mato Grosso com 4.214, Rondônia com 3.729, Acre com 1.529, Maranhão com 1.434 e o Tocantins com 1.343 pontos de queimada. Quase 67% dos focos foram registrados sobre a Amazônia.
O número total de focos de queimada neste mês até o momento (27.146) está Ainda de acordo com os dados divulgados pelo INPE este mês, o Brasil dispara no número de queimadas comparando com outros países da América do Sul. Também tiveram aumento significativo no número de focos de incêndio nesta primeira quinzena de agosto, a Bolívia e o Peru. Os demais países tiveram uma redução no número de focos até agora, na comparação com o mesmo período em 2018. Agosto é considerado um mês seco em grande parte do Brasil. Ainda é inverno e chove pouco elevando o risco de fogo nas matas. Hoje, o risco de fogo é alto em todos os estados do Nordeste, do Centro-Oeste, em grande parte do Norte e do Sudeste e no interior da Região Sul, pela avaliação do INPE. |
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